Eduardo Brancaglioni Marquetti Lazaro

Eduardo Brancaglioni Marquetti Lazaro

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Uma análise baseada em evidências dos fatores relacionados ao suicídio

Riscos, proteção e sinais de Alerta

Por Eduardo Brancaglioni Marquetti Lazaro | Atualizado em 01/09/2025 | 4m

Suicídio Psicologia Clínica

Com base em fontes como a Organização Mundial da Saúde (OMS), o Ministério da Saúde do Brasil e outras fontes seguras, segue uma breve análise baseada em evidências dos fatores relacionados ao suicídio. 

Importante deixar claro que as informações abaixo são de informação pública. Para psicoterapia particular online /ou acolhimento psicológico, clique em Agendar Consulta disponível no meu perfil. Não se cale. Seu sofrimento deve ser ouvido. Aguardo sua mensagem. 

 

Fatores de Risco

 

Esses são elementos que aumentam a vulnerabilidade de uma pessoa a pensamentos e comportamentos suicidas.

  • Problemas de Saúde Mental: A principal causa associada ao suicídio são os transtornos mentais não tratados ou incorretamente tratados, como depressão, transtorno bipolar, esquizofrenia, transtornos de ansiedade e de personalidade, entre outros. 
  • Histórico Pessoal: Ter tentado o suicídio anteriormente é o fator de risco isolado mais significativo.
  • Histórico Familiar: Ter um familiar que cometeu suicídio ou ter histórico de doenças mentais na família.
  • Eventos estressores: perdas recentes (de emprego, de um ente querido, de um relacionamento), dificuldades financeiras, crises familiares ou sofrer de bullying e discriminação.
  • Doenças Crônicas e Dor: Condições médicas graves, crônicas e que causam dor intensa podem ser um fator de risco.
  • Abuso de Substâncias: O uso de álcool e outras drogas aumenta a impulsividade e pode agravar o quadro de desespero.
  • Acesso a Meios Letais: A facilidade de acesso a armas, medicamentos ou outros meios para cometer suicídio.

 

Fatores de Proteção

 

São elementos que funcionam como uma barreira contra o comportamento suicida, mesmo em momentos de grande sofrimento.

  • Apoio Social: Ter uma rede forte de apoio, incluindo família, amigos, vizinhos e comunidade, que ofereçam suporte emocional e senso de pertencimento.
  • Vínculos Significativos: Vínculos afetivos e de cuidado com filhos, pais, parceiros ou animais de estimação.
  • Crenças e Espiritualidade: Ter um propósito de vida, valores culturais e crenças religiosas ou espirituais que atuam como uma fonte de esperança e resiliência.
  • Resiliência e Habilidades: Capacidade de resolver problemas e de enfrentar dificuldades de forma construtiva.
  • Tratamento e Acompanhamento: Estar em tratamento para transtornos mentais, aderindo à terapia e à medicação, e ter uma boa relação com os profissionais de saúde.

 

Sinais de Alerta

 

É crucial notar que nem todas as pessoas que se sentem mal dão sinais explícitos. No entanto, a identificação desses sinais pode ser vital para ajudar. Os sinais podem ser verbais, comportamentais ou situacionais.

  • Sinais Verbais:
    • Falar sobre querer morrer ou não ter mais esperança.
    • Comentar que se sente como um "fardo" para os outros.
    • Falar que não há razão para viver.
    • Verbalizar frases como "Eu queria poder dormir e nunca mais acordar".
  • Sinais Comportamentais:
    • Isolamento social, afastando-se de amigos, família e atividades de que antes gostava.
    • Doar pertences valiosos ou se despedir das pessoas.
    • Aumento do consumo de álcool ou drogas.
    • Mudanças drásticas de humor, de depressão profunda para uma aparente "calma" repentina.
    • Procurar maneiras de cometer suicídio, como pesquisar métodos na internet ou adquirir medicamentos.
  • Sinais Situacionais:
    • Passar por uma perda significativa (morte, divórcio, término de relacionamento).
    • Sofrer uma crise financeira ou perda de emprego.
    • Receber um diagnóstico de doença grave ou crônica.

 

  • IMPORTANTE:  Este material tem função informativa. Não substitui nenhum tratamento psicológico e médico.  Em caso de sofrimento imediato, faça contato com o Centro de Valorização da Vida (CVV). A ligação é gratuita. Disque 188 e aguarde o atendimento, ou procure o hospital mais próximo. Para outras emergências, entre em contato com o SAMU, serviço gratuito, que funciona 24 horas, todos os dias da semana, sem exceção, por meio do acolhimento dos pedidos de ajuda médica, por meio de ligações utilizando o número “192”. Essas ligações chegam a uma central denominada “Central de Regulação Médica das Urgências”.

     

Você está precisando de um diagnóstico ou laudo?

O diagnóstico e o laudo médico são emitidos apenas por um psiquiatra. Um psicólogo pode trabalhar com a hipótese diagnóstica, uma ferramenta crucial para a terapia. Em nosso site, você encontra profissionais especialistas em ajudar a compreender o que você sente e a iniciar um tratamento em conjunto, colaborando para o seu bem-estar.

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Fontes e referências

Bibliografia

 

  • Organização Mundial da Saúde (OMS). Prevenção do Suicídio: um Manual para Profissionais da Saúde em Atenção Primária.
  • Ministério da Saúde do Brasil. Guia de Prevenção do Suicídio para Profissionais de Saúde.
  • Manuais MSD de Saúde Mental. Comportamento Suicida. Disponível em: https://www.msdmanuals.com/pt/casa/dist%C3%BArbios-de-sa%C3%BAde-mental/comportamento-suicida-e-automutila%C3%A7%C3%A3o/comportamento-suicida
  • Portal Drauzio Varella. Como identificar possíveis sinais de risco de suicídio?. Disponível em: https://drauziovarella.uol.com.br/psiquiatria/como-identificar-possiveis-sinais-de-risco-de-suicidio/
  • Conselho Federal de Psicologia (CFP). Suicídio: uma questão de saúde pública. Disponível em: http://site.cfp.org.br/wp-content/uploads/2013/07/documento-suic%C3%ADdio-traduzido.pdf

                         

 

 

 

 

 

Se você estiver em crise e precisar de ajuda imediata, procure o hospital mais próximo ou ligue para o CVV no 188 ou acesse www.cvv.org.br. O atendimento é gratuito, 24h.