A coragem não brota de uma simples decisão e reflexão imediata ao ler uma frase ou ouvir um discurso motivacional. Você pode até se empolgar, mas em pouco tempo tudo volta.
A terapia individual desenvolve sua coragem. O processo é como fortalecer um músculo. A gente começa com pequenos pesos, e com o tempo, a força necessária para levantar pesos maiores se constrói naturalmente.
No consultório, a coragem nasce do que podemos chamar de micro-progresso. Eu não vou pedir para você enfrentar seu maior medo de uma vez, isso seria no mínimo muito dolorido, desagradável e com poucas chances de sucesso. Em vez disso, vou te ajudar a dar um pequeno passo, por menor que seja, de acordo com as suas necessidades. Ao dar esse passo e perceber que a catástrofe que você tanto temia não aconteceu, você ganha uma nova informação. E a cada nova tentativa bem-sucedida, a sua confiança aumenta, e isso é muito bom!
Essa confiança se traduz em coragem. A cada pequena vitória, você começa a confiar mais em si mesmo e em sua capacidade de lidar com o mundo. A terapia te ensina a entender que o fracasso não é o oposto do sucesso, mas uma parte necessária que juntos vamos entender a sua jornada. E ao se libertar do medo de errar, a coragem para tentar e para mudar se torna uma consequência natural, não um ato heroico e nem um milagre.
Estas ideias foram inspiradas em algumas leituras que são essenciais e ajudam a ir direto ao ponto:
Se você quer começar do zero, o primeiro passo é com "Ciência e Comportamento Humano", do B. F. Skinner. Esse livro explica como o nosso comportamento é moldado e como o ambiente influencia nossas ações.
Depois, para aprofundar a parte dos pensamentos, "Terapia Cognitivo-Comportamental: Teoria e Prática", de Judith S. Beck, é uma ótima leitura. Ela detalha como identificar e trabalhar com aqueles pensamentos que nos limitam.
E se a sua curiosidade é sobre como agir mesmo com emoções difíceis, o livro "Terapia de Aceitação e Compromisso", do Steven C. Hayes, é um guia prático para aprender a viver com mais propósito e sentido.
E eu sei que apenas ler a bibliografia não substitui e não tira todas suas dúvidas sobre a terapia individual, então faça contato comigo, vamos convesar. Eu quero entender o que você precisa e ser a ponte para a sua melhor versão de si.